Análise Geoestatística Básica (aplicada a dados geoquímicos de superfície) e Avançada (aplicada à definição de corpos de minério)
Através destas técnicas, dentre as quais se destaca a krigagem, é possível estimar ou simular um valor de uma dada propriedade ou dado geoquímico (anomalias de Au, fácies, permeabilidade, porosidade etc.) para um determinado local do espaço sem amostras (por exemplo, uma área não coberta por amostragem geoquímica ou mapeamento geológico), valor este condicionado aos dados existentes (dados geoquímicos em diferentes escalas, dados de sondagem/poços, etc.) e a uma função de correlação espacial entre estes dados.
Adicionalmente, a informação obtida da análise geoestatística serve de base de dados para estimar recursos de minérios.
A análise começa com o exame dos dados produzidos pela modelagem de jazida/depósito.
Em seguida, combinam-se amostras de pontos de sondagem em comprimentos de intervalo padronizados, examinando histogramas e diagramas de correlação de graus compostos, calculando variogramas em 2D ou 3D, e realizando uma simulação condicional ou krigagem.
As informações resultantes podem ser usadas para determinar um valor de cobertura em depósitos de metais preciosos com valores discrepantes ou estabelecer a precisão de estimativas de recursos e melhorá-las com sondagem de desenvolvimento, se possível conciliar diferentes informações de amostra (ponto de sondagem e canal ou amostras de superfície/trado) na interpolação de grau do bloco modelado.